Ela se inquieta com animação quando o apelo do ofertó- rio é lido. Ela não consegue ver quem está lendo, mas espera que esta semana seja sua vez de fazer a jornada.

A leitura termina e a música começa. Conforme a música co- meça a tocar, uma mão a remove da carteira. Ela se despede de suas amigas e ansiosamente entra no envelope branco.

O envelope dobrado e selado traz escuridão. Ela ouve uma oração suave e sussurrada do doador.

A luz do sol a aquece pelo papel fico do envelope de dízi- mos. Ela espreme os olhos para ver a escrita do lado de fora e percebe que será um dízimo. Ela imagina o que isso significa e que jornada fará. Ela está verdadeiramente animada porque deverá ser usada por Deus.

As salvas passam. Ela é passada pela abertura estreita e cai no fundo do tecido. Ela percebe que, uma vez lá dentro, não pode ser removida sem bastante agitação. (Controle interno 1: as salvas devem ter uma abertura estreita, que torne difícil a retirada de dinheiro pelos membros.) Outras notas e moe- das em envelopes se juntam ao saco. Algumas em envelopes e outras sem envelopes. Elas estão todos animadas para estarem a serviço do Senhor. Uma mas mulheres no envelo- pe de dízimo no saco começa a cantar “Eis-me aqui, Senhor, envia-me .”Alguém a pergunta pelo envelope se é a primeira.

 

7 ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTRO LE INTERNO DE UMA IGREJA

1 As salvas devem ter uma abertura estreita, que dificultaria a retirada de dinheiro pelos membros

2 Sempre que o dinheiro é contado, deve haver pelo menos duas pessoas.

3 Os recibos totais de dízimos e ofertas deve ser registrado no livro de caixa. Esse valor deve ser igual à folha de contagem total, que deve ser igual ao total depositado. Os recibos de ofertas soltas devem ser dados ao diácono chefe.

4 O dinheiro deve ser mantido num lugar trancável para segurar os recursos.

5 Garanta o depósito pontual do dinheiro, corretamente segregado à associação e à igreja local.

6 Envie notificação imediata da alocação para a associação.

7 Relatórios regulares à comissão reduzem o risco de fraude e erro.

 

 

vez dela na jornada. Ela responde “Sim, é”. A outra comparti- lha que é a décima vez que está na jornada da igreja.

Uma oração é levada ao céu e as bolsas são colocadas atrás do púlpito. Elas escutam com atenção à música especial, o sermão, música final e oração final, logo antes de serem carregadas para a sala atrás da igreja.

O seu envelope é aberto. Ela sai para a mesa. Ela olha ao seu redor e percebe duas mulheres contando suas colegas notas e moedas. Umhomem está registrando seu valor. (Controle inter- no 2: sempre que o dinheiro é contado, deve haver pelo menos duas pessoas; uma pessoa não deve contar dinheiro sozinha.)

Ela sente uma parte de si a deixar quando seu valor é registrado num grande livro triplicado. Ela permanece inteira, enquanto seu valor é registrado num recibo. Ela também per- cebe que o valor total dela mesma e suas amigas é registrado numa folha de contagem. Ela espia e se tranquiliza quando percebe que o total de todo o valor delas também é igual

ao total do comprovante de depósito. (Controle interno 3: os recibos totais de dízimos e ofertas deve ser registrado no livro de caixa, que deve ser igual à folha de contagem, que deve ser igual ao total depositado. Recibos de ofertas soltas devem ser dados ao diácono chefe.)

Ela é colocada numa bolsa de dinheiro e sua jornada física começa uma rota diferente de seu valor. Uma sensação quente de contentamento toma conta dela. Agora ela está a serviço de Cristo. Foi um dia cansativo, emocional e fisicamente. Contudo, ela faria essa jornada de novo com alegria. Ela se deita no dinheiro e cai no sono.

Seu valor é agora recebido com animação pelo tesoureiro da igreja e a jornada continua na página do livro de caixa, na coluna de dízimos. Um total é colocado na coluna. Um comprovante de depósito registra o dinheiro que vai à igreja local e o dinheiro que vai à associação. Tanto o dinheiro quanto o livro de caixa são trancados no cofre.(Controle interno 4: o dinheiro deve ser mantido num local trancável para segurar os recursos.)

A segunda-feira chegou e uma brisa fria entra no cofre e acorda as notas adormecidas na bolsa. Ela se encontra na bolsa de dinheiro atribuída para a conta bancária da associação. Com pressa, o tesoureiro leva as bolsas ao banco e deposita o dinheiro. Um carimbo do banco é colocado no comprovante de depósito como evidência do depósito. A folha de contagem, o livro de caixa e o envelope usado para o dízimo são anexados a este comprovante de depósito. O tesoureiro envia um e-mail à associação com uma cópia do comprovante de depósito e um detalhamento refletindo quanto precisa ser alocado em dízimo e qual o valor da oferta. O trabalho da semana está feito. (Controles internos 5 e 6:Garanta o depósito pontual do dinheiro, corretamente segregado à associação e à igreja local, com notificação imediata da alocação para a associação.)

O mês logo chega ao fim e a primeira semana do próximo mês chega, encontrando o tesoureiro na reunião da comissão da igreja. Mexendo em seus papeis ao se preparar para relatar, ele limpa sua garganta e relata o total dos dízimos e ofertas recebido no mês anterior, o total enviado à associação e o total permanecendo nas igrejas. Registrado: gastos totais. Registrado: balanços bancários. Os balanços bancários são iguais ao total que continua na igreja depois dos gastos.(Controle interno 7:Relatórios regulares à comissão reduzem o risco de fraude e erro.)

O valor enviado à associação começa sua jornada com porcentagens indo para a união, divisão e Associação Geral, todo em busca do “evangelho do Reino será pregado e então virá o fim” (Mat. 24:14).

O Manual de Contabilidade Adventista do Sétimo Dia define controle interno como “o processo desenhado e implementado pela administração e indivíduos debitado com governança para fornecer garantia razoável ao alcance dos objetivos da entidade” (Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, 2011, p. 17).O principal objetivo da igreja está contido neste texto: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês até o fim dos tempos. Amém” (Mat. 28:19, 20).Controles internos são desenhados e implementados para garantir que toda o valor dado pelo doador seja alocado e utilizado de acordo com a intenção dele ou dela.Com oração, os fundos são comprometidos a fazerem discípulos de todas as nações, para que o fim venha! Assim, a tarefa da tesouraria é vitalmente importante para a missão!

Russell Raelly

Russell Raelly trabalha atualmente como Oficial Financeiro Chefe na Associação Cape na África do Sul, uma posição onde está desde 2018.Outras posições incluem Oficial Financeiro na SID e na Associação Cape. Ele é o Membro da Associação de Contadores Cerificados, Membro Pleno do Instituto de Administração e Comércio, revisor independente na África do Sul e tem um MBA e um BBA em Contabilidade pela Southern Adventist University. Ele é casado com Roslyn Raelly e eles têm um filho, Ryan Raelly.