Crescendo, eu ouvi de um membro ancestral da família aceitando o Sábado e se tornando um dos primeiros adventistas do sétimo dia na Europa. Eu nunca ouvi de nenhum problema com o Sábado, mas eu aprendi de sua luta com os dízimos. Ele era um fazendeiro e havia poucos fundos sobrando ao final do mês, muito menos 10% para devolver o dízimo. Os outros fazendeiros resistiram, convencidos de que adotar tal prática causaria um desastre financeiro. Entretanto, ele respondeu aos incitamentos do Santo Espírito, se juntou à igreja, começou a devolver seu dízimo e viu as janelas do céu se abrirem para ele. Onde antes ele conseguia cortar a grama nos campos usada para alimentar suas vacas duas vezes, com as bênçãos de Deus, ele pôde cortar os mesmos campos três vezes. Isso possibilitou não apenas que ele devolvesse seu dízimo, mas também que aumentasse o tamanho do seu rebanho. Como consequência, ele se tornou um dos fazendeiros mais bem sucedidos na egião. A história dele sempre me encorajou. Mas parte da história dava o que pensar: ele se tornou menos fiel com os dízimos quando se tornou mais próspero, e eventualmente o milagre de Deus diminuiu até que ele conseguisse cortar seus campos apenas duas vezes por verão em vez de três vezes. Felizmente, ele reconheceu seu erro e se tornou fiel de novo, mas as bênçãos inicialmente enviadas do céu nunca voltaram da mesma forma.

Eu compartilho esta história para destacar a natureza dinâmica da mordomia, vista na vontade e habilidade de Deus de trazer as bênçãos prometidas de Malaquias 3:10 a Seus filhos em resposta à sua fidelidade - se for para seu bem e Sua glória. Ela também nos lembra que bênçãos podem ser retiradas. Finalmente, ela exemplifica a tão comum tendência em largar a doação quando os recursos financeiros se acumulam. Ellen White diz: “Se as riquezas aumentam, os homens, mesmo os que professam piedade, põem nelas o coração; e quanto mais têm, menos dão para o tesouro do Senhor. Assim a riqueza torna egoístas os homens, e o entesouramento estimula a avareza; e esses males se fortalecem pelo exercício ativo.”1

Neste artigo, o primeiro de uma série de artigos sobre espiritualidade e liberalidade, eu vou definir espiritualidade em termos práticos, considerar o que constitui espiritualidade vitalizada2, fornecer pensamentos breves sobre o relacionamento entre espiritualidade vitalizada e liberalidade e fazer sugestões sobre como ajudar membros a crescer em espiritualidade e liberalidade.

Minha pesquisa extensiva sobre o tópico de espiritualidade prática me levou a me preparar para este artigo focando em espiritualidade e liberalidade na Bíblia e nos escritos de Ellen White, especialmente onde os temas se sobrepõem. Meus estudos confirmam que a espiritualidade desempenha um papel fundamental em promover liberalidade. O que eu não tinha percebido foi o alto nível no qual a liberalidade desempenha um papel subvalorizado em promover espiritualidade. Em outras palavras, espiritualidade promove liberalidade; a liberalidade contínua mantém a espiritualidade. Sem liberalidade contínua, a espiritualidade diminui e muitas vezes a letargia se manifesta.

O que é Espiritualidade?

Nos primeiros séculos, a espiritualidade se referia à experiência espiritual dos crentes cristãos, com referência particular à presença e atividade do Espírito.3 Entretanto, ao longo dos séculos, o significado da palavra se ampliou para incluir formas místicas de espiritualidade, e mais tarde, formas seculares.Três formas primárias de espiritualidade são reconhecidas hoje: espiritualidade bíblica (a forma sobre a qual Ellen White escreveu), espiritualidade mística (que é altamente subjetiva e busca descobrir a Deus nas profundezas interiores do ser)5; e espiritualidade secular (uma espiritualidade não é bíblica e é baseada na natureza e na cultura).6

Porque a palavra “espiritualidade” é usada para todas as três categorias, alguns adventistas do sétimo dia evitam usá-la. Entretanto, nos escritos de Ellen White, a palavra “espiritualidade” é uma palavra instrutiva, frequentemente usada (nós encontramos cerca de 1.500 ocorrências dela ao pesquisar na base de dados dos escritos de E. G. White, incluindo duplicatas) e, logo, garante nossa atenção.

Do lado divino, a espiritualidade bíblica de refere à experiência religiosa baseada na Bíblia do crente, com referência especial à presença e atividade animadoras de Deus na vida da pessoa por meio da instrumentalidade do Santo Espírito, logo, espiritualidade. Referências à presença e atividade do Santo Espírito são encontradas ao longo das Escrituras, embora às vezes em linguagem velada, especialmente no Velho Testamento. No Novo Testamento, Cristo falou da obra e presença do Santo Espírito em termos não incertos. Paulo também fez várias referências à vida dirigida e empoderada pelo Espírito.7

Do lado humano, a espiritualidade bíblica se refere aos vários fatores que afetam o desejo e a habilidade do crente de ter um relacionamento com Deus, incluindo, mas não limitado ao conhecimento (estudo da Bíblia, Espírito de Profecia e outras fontes de informação); devoção (oração, leitura devocional da Bíblia e comunhão com Deus); relacionamentos (passados e presentes); informação sensória (nossos sentidos são bombardeados constantemente com informação que afeta nossas percepções e habilidade de ter um relacionamento com Deus); ambiente (as coisas que acontecem ao nosso redor impactam nossas inclinações espirituais profundamente); desejos (positivos e negativos); distrações (preocupações da vida e fatores que consomem a emoção); liberalidade (pouco reconhecida, mas um fator tão forte quanto); e saúde física (dieta, quantidade de sono etc.).

O que é Espiritualidade Vitalizada?

Ellen White usou palavras adicionais como “vitalizada” e “vivificar” em conexão com a palavra “espiritualidade”. Definida como “dar vida” no Dicionário Americano da Língua Inglesa Webster, de 1828, a palavra “vitalizar” sugere um poder de mudar a vida e a experiência externa que anima a condição espiritual, semelhante à vida que se inicia como um resultado do fluxo da seiva da vinha ao ramo. Incluindo algumas duplicatas, “vitalizado” aparece mais de 200 vezes nos escritos de Ellen White. O mesmo dicionário define “vivificar” como “dotar com vida; animar; tornar vivente”. Entre os fatores que vitalizam o relacionamento com Deus, nós encontramos especialmente a obra do Espírito Santo; crentes são animados e vitalizados pelo Espírito Santo, mas também pelo estudo das Escrituras, comunhão com Deus, o conhecimento da verdade dos últimos dias, a graça de Cristo, princípios celestiais, a natureza divina de Cristo, poder divino e bênçãos derivadas do avanço do testemunho.

A experiência vitalizada empoderada e infundida pelo Espírito pode ser fortalecida ou enfraquecida. Ao olhar a palavra “espiritualidade nos escritos de Ellen White, você vai notar que ela está frequentemente aconselhando a favor ou contra comportamentos que impactam a espiritualidade. Consequentemente, há um contínuo de significado que vai de espiritualidade vitalizada do lado positivo, à espiritualidade apostatada ou até morta do outro lado. Perceba os verbos usados nas seguintes listas parciais: num ponto positivo, ela fala de fatores que “avançam”, “cultivam”, “elevam”, “crescem”, “aumentam”, “mantêm” e “preservam” espiritualidade. Num ponto negativo, ela fala de fatores que “amaldiçoam”, “matam”, “destroem”, “diminuem”, “impedem”, “ferem”, “perdem”, “roubam”, “arruínam”, “minam” e “enfraquecem” a espiritualidade. O seu pensamento a esse respeitoé consistente com outros escritores de sua era, como J. C. Ryle em seu bem conceituado volume Holiness (Santidade), George Müller em seu Narratives (Narrativas) e Hudson Taylor ao se referir à obra de Deus na China. O que é menos óbvio é o impacto que estes fatores vitalizantes têm na espiritualidade geral. Nós tendemos a focar nos fatores mais significantes (rendição, justificação, santificação etc.), mas se torna aparente ao estudarmos o tópico, que os fatores menores (liberalidade, hábitos de leitura, saúde etc.)desempenham um papel significativo, embora menos reconhecido.

A validação da espiritualidade biblicamente sensata vem conforme é avaliada à base das Escrituras e outras fontes divinamente inspiradas de informação: a liderança de Deus no passado, a coerência com a verdade dos últimos dias, o fruto prático, as impressões dadas pelo Santo Espírito e a razão.

Por ser a espiritualidade autêntica progressiva e complementar, a espiritualidade bíblica necessariamente olha para o passado com uma consciência de que a verdade é dada numa frequência progressiva e, portanto, pode resultar na “verdade presente” por uma era, sendo mais completa do que a “verdade presente” de uma era anterior. É complementar porque embora a verdade seja progressiva, ela se constrói a partir de uma verdade anterior.

E a Espiritualidade Vitalizada e a Liberalidade?

Ao olhar brevemente para a interação entre a cobiça e a liberalidade, o primeiro grande fato é a promessa de Deus de bênçãos se formos fieis em nossas ofertas: Malaquias 3:10 (NVI) diz “’Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova’, diz o Senhor dos Exércitos, ‘e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las.’” Isto é um fato e o membro da minha família nos anos 1800 vários outros incontáveis descobriram a fidelidade de Deus quando fielmente devolveram a porção de Deus.

O segundo grande fator é o perigo de amar o dinheiro! Em I Timóteo 6:10, Paulo declarou que “o amor ao dinheiro é raiz de todos os males.” Ele continuou para dizer que é um mal que é cobiçado e traz tristezas agudas. Em Lucas 12:15, Jesus, ao alertar contra o perigo da cobiça e a vulnerabilidade em considerar bens materiais como o maior propósito da vida, declarou, “Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens”. Jesus ilustrou sua preocupação ao relatar a história do homem rico cujas colheitas renderam além de sua habilidade pessoal de armazenar e usar. O homem rico decidiu demolir seus velhos celeiros e construir novos para armazenar sua colheita e seus bens, declarando com uma satisfação presunçosa, “Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se”. A aqueles ouvindo ao que pareceu um recital de boa fortuna e bênçãos abundantes aparentes de Deus, Jesus advertiu que a alma do homem seria exigida naquela noite e que todo o seu suposto ganho seria perdido para outros. Ele concluiu que aquele que acumula tesouros para si “não é rico para com Deus” (Lucas 12:21). Comentando sobre isso, Ellen White declarou, “Quando o amor egoísta do mundo entra no coração, a espiritualidade morre.”8 Ela também falou de a cobiça ser um dos pecados mais comuns e populares, paralisadores da espiritualidade dos últimos dias.9 Ela ainda disse que conforme “as riquezas aumentam,os homens, mesmo os que professam piedade, põem nelas o coração; e quanto mais têm, menos dão.”

A antítese (e antídoto) da avareza é a liberalidade. O homem sábio disse, “Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza. O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá” (Prov.11:24, 25, NVI). Ellen White fez o seguinte comentário a este respeito: “Beneficência constante e abnegada é o remédio que Deus propõe para os ulcerosos pecados do egoísmo e da avareza. Deus dispôs o plano de doação sistemática para o sustento de Sua causa e para aliviar as necessidades dos pobres e dos sofredores. Ele ordenou que o dar deve tornar-se um hábito, para que possa contrapor-se ao perigoso e enganador pecado da avareza. O dar continuamente faz com que a avareza morra de inanição.”10

Ele ordenou que o dar deve tornar-se um hábito, para que possa contrapor-se ao perigoso e enganador pecado da avareza. O dar continua - mente faz com que a ava - reza morra de inanição.

Eu confio que você verá que o amor pelo dinheiro facilmente se transforma em avareza que, por sua vez, dizima a espiritualidade. Eu espero que você também note o plano de Deus para superar a avareza: liberalidade! E como a liberalidade mata a avareza. Agora note uma história que mostra como Deus abençoa quando o fracasso prévio supera a liberalidade.

Foi Deus Quem Fez Isso?

Anos atrás, ao longo de reuniões de reavivamento em uma ilha do Sul do Pacífico, minha esposa e eu ficamos em uma casa situada no oceano, literalmente no limite da água. O nosso quarto não ficava mais de 23 metros de distância de onde as ondas quebravam, e as refeições muitas vezes aconteciam em uma área onde podíamos cuspir sementes de melancia na água. Não preciso dizer, foi um lugar incrível de ficar e nós nos alegramos e louvamos a Deus pela gentileza estendida a nós pelo casal que tinha a casa. Aparentemente Deus estava abençoando grandemente seus negócios e vidaspessoais, e nós estávamos aproveitando bênçãos inesperadas. O nosso anfitrião tinha uma loja de peças automotivas e a nossa anfitriã trabalhava em uma pequena loja de varejo. Também tinha uma igreja do outro lado da rua da casa.

Foi próximo do fim da nossa estadia com eles que nós soubemos dos detalhes da história deles. Ele falou de 16 anos de frustração com seu negócio de peças automotivas e pescaria. Tudo que ele tentou falhou porque Deus não estava no centro da vida dele.

Ao começar o negócio, ele colocou Deus em primeiro lugar, fielmente devolvendo seu dízimo, e viu bênçãos abundantes de Deus. Mas quando ele começou a ganhar mais dinheiro e, assim, tinha que pagar mais dízimo, ele resistiu. Ele não sentia que os pastores eram dignos de tanto dinheiro seu, então ele parou de devolver. O resultado foi uma diminuição de bênçãos por parte de Deus que continuou por 16 anos.

Contudo, ele era casado com uma esposa religiosa e ela continuou encorajando-o a confiar em Deus, a colocar Deus de volta no centro de sua vida e voltar a ir à igreja. Sua resposta contínua era “não!” Ele tinha passado por dificuldades por muitos anos, Deus não estava ajudando-o. Por que se incomodar indo à igreja? Outros também o encorajaram e, eventualmente, para agradar um amigo, ele foi a conferências e logo foi batizado com outras 111 pessoas.

Eventualmente, ele começou uma nova caminhada com Deus, refez seu compromisso de colocar Deus em primeiro lugar em sua vida e se tornou fiel com seu dízimo. O nosso anfitrião contou para Deus sobre como sua vida tinha. chegado ao fundo do poço e que ele estava com muitas dívidas. Ele pediu ajuda a Deus e colocou todos os seus desafios nas mãos de Deus.

Dois dias depois o casal recebeu uma notificação do banco, exigindo que a dívida fosse paga em três dias ou eles enfrentariam o confisco de sua linda propriedade à beira do mar. Eles responderam com oração e jejum.

No primeiro dia, nosso anfitrião procurou ajuda de parentes, mas eles não estavam interessados em ajudá-lo. No dia seguinte, Deus proveu os fundos necessários por meio de um milagre incrível que encorajou sua fé grandemente. O pneu de um homem dirigindo furou bem em frente da loja de peças automotivas do nosso anfitrião. Ao fazer o conserto, eles perceberam que a câmara de ar, obviamente nova, tinha estourado sem nenhum dano aparente da estrada no pneu. Enquanto esperava pelo conserto, o cliente notou um veículo por consertar que era idêntico a um veículo que ele tinha tentado comprar, sem sucesso, mais cedo no mesmo dia. Abatido por não ter conseguido comprar o veículo, ele decidiu dirigir pela ilha para se animar. Ao perceber que o veículo era idêntico, ele pediu para comprá-lo. O nosso anfitrião protelou, explicando que o carro valeria muito mais depois que fosse consertado e que ele planejou consertá-lo antes. O cliente insistiu, então nosso anfitrião tentou dissuadi- lo ao oferecer vender o veículo por quatro vezes o preço normal do veículo consertado. Surpreendentemente, o homem concordou, foi ao seu carro para pegar o dinheiro (ele ainda tinha em mãos para o veículo que havia tentado comprar mais cedo) e voltou e pagou pelo veículo. Ao contar o dinheiro, o cliente perguntou “foi Deus quem fez isso?”

Esse dinheiro milagrosamente recebido atendeu completamente às demandas do banco. Não preciso dizer que houve alegria naquela família. Logo o negócio prosperava de novo, as bênçãos estavam voltando. Em gratidão, eles contribuíram para a construção de uma igreja do outro lado da rua de sua casa como um “obrigado” bastante público pelo que Deus havia feito.

A falta de devolver o dízimo (um sintoma da avareza) havia trazido o desastre, mas voltar a Deus e à liberalidade em devolver o dízimo (um sintoma da benevolência animada e vitalizada do Santo Espírito) abriu de novo as janelas do céu, e a situação deles foi revertida. Como resultado, eles estavam recebendo bênçãos abundantes de Deus.

Eu acredito que muitos membros e negócios de membros serão abençoados e prosperarão conforme eles fielmente devolverem o dízimo de Deus e, se necessário, restaurarem o dízimo que deveria ter sido pago no passado.

1 - Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, vol.3, p.548.

2 - Espiritualidade “vitalizada” se refere a uma espiritualidade empoderada e injetada pelo Espírito.Eu explico mais à frente no artigo.

3 - John Barton, “The Old Testament”, Study of Spirituality, ed. Chesylyn Jones, Geoffrey Wainwright, Edward Yarnold, SJ , (New York, Oxford University Press, 1986), p.48.

4 - Há pouca concordância sobre uma definição de espiritualidade e pouca sobreposição entre as definições. De acordo, discussões de espiritualidade variam bastante entre autores. Neste artigo eu discuto a espiritualidade bíblica prática como é revelada nas Escrituras e nos escritos de Ellen White.

5 - Donald G. Bloesch, Spirituality Old & New (Downers Grove, IL: Intervarsity Press, 2007), p.37.

6 - Bloesch, p.18.

7 - Em Romanos, por exemplo, os seguintes versos falam da presença e atividade do Espírito Santo:Rom.5:5; 8:1, 4, 5, 9, 10, 13, 14,16, 23, 26; 9:1; 14:17; 15:13,16,19, 30.

8 - Ellen G. White, O Espírito de Profecia, vol.3, p.284.

9 - Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, vol.3, p.547.

10 Ibid., p.548.

Dan Augsburger

Dan Augsburger é o fundador do Path2Prayer Ministries (Ministério Caminho para a Oração) e tem paixão por compartilhar um cristianismo prático. Ele também dá recursos sobre cristianismo prático em seu site discipleheart.com .Papeis anteriores incluem ministério pastoral, administração de saúde e professor de espiritualidade aos olhos da história da igreja. Ele e sua esposa RoseMarie vivem em Berrien Springs, Michigan.